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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os Espíritos Mortos


Na paz de espírito agora...
Todos cantam em glória...
Sem mais delongas, devo ressaltar meu amor.
Em cartas escrevo meu suicídio...
E estes desenhos borrados de meu coração
Uma breve missa sem ação.
Minha saúde equilibrada...
Riscos verdes, sem tremores.

De olhos fechados agora penso...
Trancado dentro de meus pensamentos...
Em minha boca, apenas o lamento.
Os olhos de Cristo agora estão me vendo.

E os salmos cantam em proteção...
O antes, o agora e a cruz de aurora.
O pecado me faz crer no inferno...
O céu agora está aberto,
Sol forte, noite escura...
O deserto!

-Joey Spooky Rose-

Guerreiro Luz


Eu sonhei com as estrelas sem poder gritar.
Estive longe sem poder voltar...
Mas agora, somente agora sei que posso sonhar...
E todo o céu esteve negro e seus pontos eram belos...
A chuva era gelada e na terra somente o inferno.

Eu estive longe orando por minha nova alma
Um espírito vago a procura de quem amava...
Em todas as perguntas somente um sentimento
O amor que agora está morrendo...
Como as rosas que choram pintando o chão...
E agora a marca em meu coração...

E eu ergui minha espada e sorri com meu escudo...
A batalha iria começar e seu olhos começavam a chorar...
Como se tudo fosse destino, meu corpo a deitar...
Meus olhos assustados reviam todo o meu reino
Minha vida inteira no enredo...

E o seu sorriso agora se transformava em luz...
Em luz...
A dor era grande e eu queria mais...
Pois tudo isso foi a luta por minha paz.
Minha paz.

-Joey Spooky Rose-

domingo, 26 de agosto de 2012

Mestiço


Aproveitando este momento eu vos digo...
O que será aquilo que um dia foi dito...
Mas logo penso que existo...
"Esquisito..."
A única palavra de Mestiço.
A criança que brincava de vampiro.
Chupando todo o sangue, aprendeu a amar...
Ao contrário de Drácula que um dia veio a odiar...

"Mas quem será?" -Pensa Mestiço.
Abro meus olhos e vejo tudo escrito...
A história de minha curta vida, que agora conto a vocês...
Como filmes de terror, vejo você tremer.
Mas não tenha medo...
Este coração morto ainda pode bater.
Por um amor que está para nascer.

-Joey Spooky Rose-

Amores


Estive morto, até meus olhos começarem a secar...
Cansei de amar, agora sei que vou pensar!
Pensar na maior felicidade de minha vida!
Que um dia foi te amar...

E agora lembro-me de todos os meus amores...
Que um dia foram rancores...
E agora somente flores...
Lembranças e amores...

-Joey Spooky Rose-

Annye




E ela insistiu em olhar ao céu, mas percebeu que seu amor já tinha partido...
E para um novo lugar ela partiu, em busca de sua felicidade.
"Está muito calor aqui fora..." -Dizia Annye antes de entrar em seu carro.
Annye ligou o ar condicion
ado e então pensou "Para onde irei meu Deus?!" e sem ao menos obter respostas ela partiu.
Annye tentou olhar ao céu, mas seu amor já tinha partido, teria ela errado mais uma vez?
Annye agora arrependida pensa estar errada, sem poder arrumar seus cabelos, Annye se sentiu desarrumada ao ver o Sol que brilhava naquele imenso deserto.
Seus olhos ardiam e os lobos gritavam...
Seus olhos estavam cansados e seus braços finos me abraçavam...
Eu sentia todo o peso do amor em minhas costas, aquela responsabilidade de cuidar e proteger, Annye saberia que seu amor iria morrer.

Sem saber para onde ir, Annye parou seu carro para abastecer e logo pegou estrada...

Agora de noite fazia muito frio e estava tudo muito escuro...
Annye cansada poderia ver aquela luz chegando e não sabia o que exatamente era...
"Será minha morte?" *Piff* "Devo estar ficando louca!".
Annye agora descansaria...
"Onde estou?" -Se perguntava a todo o momento.
Annye poderia sentir o abraço de seu amor e tudo agora fazia sentido...
Annye sabia que seu amor jamais teria existido, assim como ela jamais teria vivido...

"Chegou a sua hora" -Annye escuta uma voz...

Annye agora podia sorrir, finalmente estava pronta para procurar seu amor...
"Quem são vocês?" -Pergunta Annye...
E sua única resposta veio como água em cachoeira...
"Eu nasci e estou pronta para olhar ao céu e reconhecer as estrelas... Eu sei que posso! Eu sei posso!"

E sem imaginar Annye aos seus 15 anos sorria...

Ao som daquela música, Annye pensava quem realmente poderia ser seu grande amor.
"Querido diário..." -Annye começa a escrever.

Querido diário eu sei que parece loucura...

Eu pensei que iria conseguir, mas agora eu me esqueci de tudo...
Eu não posso! Eu não posso!
Querido diário...
Eu prometi seguir em frente, mas tudo parece confuso...
Ele dizia me amar... Ele dizia me amar!
Por que o amor é tão complicado?
Querido diário..


Annye finalmente se liberta de suas culpas e responsabilidades...

"Somente uma bala, eu precisei somente de uma..." -Pensa Annye depois morrer...
Annye agora se sentia livre e finalmente pode reconhecer que...

"O amor não esteve em lugar algum, o amor é apenas a questão da realidade. Uma necessidade."


Annye agora sorria...


-Joey Spooky Rose-

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Amor por Perto


Somos aqueles que por tarde nos deixamos soar com o calor do novo Sol e pela noite a vagar, perambulando por um imenso campo de lírios...
O sabor de nossos lábios, que degustam a negatividade de nossas reclamações nos fazem parecer incertos.
Mas a final...
Em meus pensamentos, onde estive certo?
Somente uma coisa a procurar no deserto...

O amor. Aquele que sempre esteve perto.

-Joey Spooky Rose-

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Desabafo Incerto


Joey Spooky Rose 

-Desabafo incerto-


Estou calculando o tempo, o tempo que terei até eu pirar. Pois já não aguento mais ouvir as pessoas reclamarem. O problema é que sempre tem um problema. Quando o problema deixa de um problema, na cabeça ainda é um problema.

O problema das pessoas é que elas pensam de mais e acabam se importando, elas pedem, recebem, mas acabam nunca aceitando, daí então vem o "problema". A sinceridade é uma coisa curta e grossa, em poucas palavras estilhaçam um vidro enfurecido, aquele que reflete todo o amor.
Eu sei que às vezes eu posso parecer pensar que sou melhor que todos, quando na verdade me sinto apenas mais longe de todos vocês. Meus poemas e músicas são apenas uma forma de me libertar daquilo que me persegue. Pessoas.
Estou cansado de olhar e para onde eu me virar ouvir reclamações de tudo e todos, sobre a religião, o governo, os amigos, os inimigos, guerras, paz, é reclamação até mesmo do meu fio branco que cresce em meu saco.
Talvez eu esteja ficando velho...
Eu já não quero me relacionar com as pessoas, sei que tudo parece repentino, mas acredite, é tudo planejado, desde quando eu nasci e eu sei que posso aceitar e conviver comigo mesmo.
O que eu não posso aceitar é o fato de que existe um problema. O problema é apenas aceitar um sentimento ruim, o problema é você se importar de mais.
Eu sei que tudo parece repentino, mas foi tudo planejado, desde meu nascimento até agora...
Sentado escrevo pensando na morte...
Não penso aonde as pessoas querem chegar, apenas um caminho é certo, aquele que a deixará longe de mim.
Se não me importo, não pedirei desculpas, se não sabes conviver, espero que se afaste, pois sei que sozinho posso viver, sabe por quê?
O meu problema são as pessoas.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Tempos

Joey Spooky Rose




-Tempos-


São estes duros e velhos tempos

Que nos faz esquecer dos sentimentos...
Quem são aqueles que estão nos vendo?

São estes duros e velhos tempos
Que nos faz esquecer quem somos...
Gnomos de outono...
Uma folha ao vento.

Cartas de Amor

Joey Spooky Rose



-Cartas de amor-

Olhamos as estrelas
Desenhamos o céu...
E todas aquelas palavras escritas
Anotadas em uma nota sentida.
E todos os pensamentos indecentes
Feito na cama ao lado de um amor reluzente.

Estive olhando-te e notei
Anotei. Pensei.
E todos os defeitos vieram
Depois do amor, o término.
E hoje relembro
Aquela caminhada no parte, arque.
Arque com as consequências estranhas do amor...
Depois disso somente a dor...

E em seu rosto o choro...
O sorriso...
A vontade de ter um amor
Mesmo com o coração partido...
Mas agora você pensa...
"Agora é tarde, ele deve ter ido..."

E o Sol da tarde seguinte nos mostra
A tempestade da noite que viria...
E em nossos olhos os desejos...
Os desejos...
Ah sim...

Enquanto estou só, escrevo...
Aguardo o meu grande amor
Que um dia receberei logo cedo.
Como cartas de amor em um outono...


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ondinhas


-Ondinhas-

Estava frio...
Estava calmo.
Tão calmo quanto o frio.
Tão alto quanto os pássaros...
Era noite e o Sol dormia.
Amores calados em ondas frias.
Ondas frias, geladas...
Lágrimas salgadas...


Estava frio...
Estava calmo...
Tão calmo quanto o frio.
Era um dia de março ou abril...
E em águas rasas, uma criança sorriu...
Abriu...
Os olhos de Jamar...
Chamar...
Para apreciar...
Essas ondinhas.


-Joey Spooky Rose-

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Untitled III


Devido ao ódio humanitário, me tornei um otário.
Devido a mídia, agora sou a pessoa que mais implica.
Devido a religião, agora falo de meu Deus em vão.
Devido a gritaria, sou a pessoa que mais corria.
Pois agora sou como a sociedade, pretendo correr o mais rápido para abraçar a falsidade.
Agora tenho medo da verdade, pois falo o que quero sem aceitar a crueldade.
Mas assim que vier a verdade, cairei ao chão...
Com o ódio em minha cabeça, não saberei o que é o perdão.
Temo a morte e corro dela, pois para mim ela é perversa.
E eu sou dependente da falsidade...
Falo tanto de você, pois sei que desejo a tua amizade.
Afinal...
Eu sou como a sociedade.

-Joey Spooky Rose-

Os Espíritos Mortos


Joey Spooky Rose



-Os Espíritos Mortos-

Na paz de espírito agora...
Todos cantam em glória...
Sem mais delongas, devo ressaltar meu amor.
Em cartas escrevo meu suicídio...
E estes desenhos borrados de meu coração
Uma breve missa sem ação.
Minha saúde equilibrada...
Riscos verdes, sem tremores.

De olhos fechados agora penso...
Trancado dentro de meus pensamentos...
Em minha boca, apenas o lamento.
Os olhos de Cristo agora estão me vendo.

E os salmos cantam em proteção...
O antes, o agora e a cruz de aurora.
O pecado me faz crer no inferno...
O céu agora está aberto,
Sol forte, noite escura...
O deserto!

Dollores


Joey Spooky Rose

-Dollores-

Estive sentado em um banco, em uma praça...
Meus pensamentos rolavam e uma festa de confusão vinha em minha mente.
Era uma tarde fria de outono e Londres se enfeitava com as folhas das árvores...
Estava realmente tudo lindo, mas algo no horizonte eu ouvia...
Um som... Uma bela voz... O que seria?
Tudo parecia estranho e eu me sentindo totalmente diferente das outras pessoas, estava realmente ficando assustado. Decido então ir para casa...
Ao chegar preparei um café bem quente, sentei de frente para a lareira e então comecei a pensar...
Logo peguei minha xícara e fui pra frente de minha casa, sentei no banco e então continuei pensando...

“Estive tão longe de mim mesmo por tanto tempo, que agora não sei quem sou. Quem eu realmente poderia dizer que sou? Como sou? Por que estou assim? Por que me sinto assim? O que são essas vozes? Parecem crianças...
Onde elas estão? Que música é essa?...”.

Eu estaria ficando realmente louco, pois, por algum motivo as pessoas já não faziam sentido, sem querer ouvir, tampei meus ouvidos... Agora desnorteado, sem sentido...
Aquela fumaça do café que era tão mágica, as folhas caindo, logo na ponte de madeira, minha amiga Fallacya...
-Fallacya!
-Dollores!
E ela estava realmente linda...
Seus olhos verdes destacavam-se dentre as neves...
Seus cabelos loiros enrolados lembrava-me uma princesa...
Longe de tudo e todos, eu vivia em minha casa, entre as montanhas...
Por onde se quer que olhe, havia florestas. De certo de noite é um pouco sombrio, mas isso não me incomodava.
Fallacya teria vindo para conversar, era a única amiga que eu realmente tinha, depois de um tempo comecei a me livrar de todas as pessoas e bens materiais, desde então vivo sozinho aqui, apenas com a visita de Fallacya.

Diziam que as pessoas se tornam fracas quando amam...
Mentira.
O amor fortalece e as pessoas quando amam são capazes de ir além...
Afinal...
O que somos? O que é o amor? Um sentimento?
Afinal...
Para que amar, se um dia iremos chorar?
O amor então nos fortalece para que possamos nos sentir forte quando cairmos?

E aquela imagem ainda vinha em minha cabeça...
As canções, os gemidos, aquele corpo...
Os olhos... Alice...
Éramos felizes...
Em sua morte somente rosas e em meu rosto, nenhuma lagrima.
Dizem que depois da morte de minha amada, eu me tornei um louco...
Dizem que no velório eu sorria e meu olhar era tão vago quanto o vento entre fendas...
Assim surge toda a história de amor que contamos nos filmes...

Algo pressionava minha garganta...
E logo abri meus olhos e...
Corda em pescoço de anjos!
Agora tudo faz sentido!
Os cantos, as vozes...
Eram somente anjos!
E agora que estou acordado, posso sentir meu pulso cortado, minha garganta esmagada...
Um poeta sem fala...
Aquelas lembranças me entristecia...
O poeta sem escrita.

"Eu tentei falar, eu tentei...
Mas agora escrevo a ti, minha amada...
Meu amor vivido, um coração apodrecido...
Uma vida vaga, devastada..."

“...E aqui estou a dizer, estou morto e todos podem ver. E essas imagens em nossas mentes, um dia vão se desfazer, como pó em vento... E agora me torno um detento de meus próprios pensamentos, canções ao vento...”.

Aquele anjo que me visitava, agora dançava...
Parecia feliz...
Que mágico! Uma borboleta na ponta de meus nariz!
Ah droga...
Mais uma morte...
Agora ele chorava...
Meu anjo agora cantava...

E tudo parecia tão real...
E meu amor incondicional?
Tudo era o oposto, encosto.
Algo agora ele cantava...
Mas pra vocês, agora a minha morte, mas logo somente lembranças...
De um jovem que nunca se cansa.
Amor e esperança.
“Mas por favor nunca se esqueça: Eu já fui criança.”.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Palavras de Amor


Joey Spooky Rose



-Palavras de Amor-

Estive olhando ao redor da Lua, desejando estar no meio...
Desejo, anseio, receio!
Receio! - Grita o jovem.

Estive olhando para dentro de seus olhos, mas agora nada eu vejo.
Amor traído, coração partido!
Desejo.
E agora em palavras vos digo nesta carta...
E agora em mim, não resta mais nada.
Somente palavras, palavras e palavras...
Curtas ou longas, apenas palavras...

Palavras de amor.