-Tormento-
Olhando o brilho negro de minha solidão inocente.
Criança na noite choras, com medo do monstro eminente.
Choro da noite, música perversa...
Cheiro de cigarro, gosto de café, conversas.
E somente agora, gostaria de partir
Com o medo de mostrar quem eu era.
Meus olhos brancos e minha boca fechada.
Língua mordida, drogas desamparadas.
E agora em sonho vivo o mais louco pesadelo.
Posso ver que Deus é verdadeiro.
Perto de meu pecado, um podre jovem amaldiçoado.
Perdido em meus pensamentos, um louco perdoado.
Um lunático.
Dado.
Como prostitutas de Conrrado.
Meus olhos agora fechado, cegos...
Coração amargurado, pés descalços.
E o frio que sinto não pode ser do tempo.
Pois tudo está perdido, a base de um detento.
Presidiário de meu próprio pensamento.
Tormento.
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